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sábado, 19 de abril de 2014

Domingo de Páscoa - Jesus Cristo Ressuscitou!

Passado o Sábado, Maria Madalena, Maria, mãe de Tiago, e Salomé, compraram perfumes para irem embalsamar Jesus. Partindo no primeiro dia da semana, de manhã cedo, chegaram ao sepulcro quando o sol já era nascido. Assim começa São Marcos a narração do sucedido naquela madrugada de há dois mil anos, na primeira Páscoa cristã. 
Jesus tinha sido sepultado. Aos olhos dos homens, a Sua vida e a Sua mensagem tinham terminado com o mais rotundo fracasso. Os Seus discípulos, confusos e atemorizados, tinham-se dispersado. As próprias mulheres que vão fazer um gesto piedoso, perguntam umas às outras:quem nos tirará a pedra da entrada do sepulcro? "No entanto, faz notar São Josemaria, continuam... Tu e eu, como andamos de vacilações? Temos esta decisão santa, ou temos de confessar que sentimos vergonha ao contemplar a decisão, a intrepidez, a audácia destas mulheres?"

“Por que procurais entre os mortos aquele que está vivo? Não está aqui, ressuscitou!” (Lc 24, 5b-6). Três dias após a morte de Jesus, algumas mulheres foram ao seu túmulo, ouviram este anúncio e se tornaram mensageiras dessa boa notícia.
Também hoje a Igreja testemunha e anuncia, como fez através dos séculos: Jesus Cristo, morto na cruz, ressuscitou, está vivo e presente no meio de nós! Por infinita condescendência para connosco  Deus tornou-se próximo de nós e manifestou-nos amor sem medida, iluminou e deu sentido novo à vida através da ressurreição de Jesus.

A última palavra e da Ressurreição gloriosa. E os cristãos, no Baptismo, morremos e ressuscitamos com Cristo; mortos para o pecado e vivos para Deus. «Oh Cristo! — dizemos com o Santo Padre João Paulo II — como não Lhe agradecer pelo dom inefável que nos ofereces esta noite! O mistério da Tua Morte e Ressurreição infunde-se na água baptismal que acolhe o homem velho e carnal e o torna puro com a própria juventude divina» (Homilia, 15-IV-2001). 
Hoje a Igreja, cheia de alegria, exclama: este é o dia que o Senhor fez: alegremo-nos e rejubilemos! Grito de júbilo que se prolongará durante cinquenta dias, ao longo do tempo pascal, como um eco das palavras de São Paulo: posto que ressuscitastes com Cristo, procurai as coisas do alto, onde está Cristo sentado à direita de Deus. Ponde todo o coração nos bens do céu, não nos da terra; porque morreram e a vossa vida está escondida com Cristo em Deus. 
A Páscoa, passagem das trevas para a luz, da morte para a vida, empenha-nos decididamente na superação dos sinais de morte ainda presentes na cultura e na convivência humana. O anúncio pascal traz a certeza de que a injustiça e o egoísmo, a violência e o ódio não terão a última palavra sobre a existência.

A Páscoa faz-nos abraçar a defesa da vida humana, em todas as suas fases, e da natureza, ambiente da vida, dom do Criador. O cuidado da Terra, nossa casa comum, e o zelo pela sua capacidade de acolher e abrigar a vida são cada vez mais urgentes e requerem o esforço solidário de todos; essas atitudes decorrem do respeito a Deus criador e amigo da vida.

Não é belo, não é coerente com nossa fé, não é justo com o próximo promover a violência, a cultura da morte, o desprezo à obra de Deus e à vida de nossos semelhantes. A ressurreição de Jesus Cristo revela que Deus está do lado da vida; por isso, somos convocados a estar desse lado também.
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Cumprir a Vontade de Deus, ser fiéis à lei de Cristo, viver coerentemente a nossa fé, pode parecer às vezes muito difícil. Apresentam-se obstáculos que parecem insuperáveis. No entanto, não é assim. Deus vence sempre. 

Ressuscitou! Não está mais entre os mortos! O amor de Deus, manifestado a nós na ressurreição de seu Filho Jesus Cristo, alimenta a alegria e a esperança; ao mesmo tempo, faz-nos participar da edificação da sociedade, segundo os critérios da verdade, da justiça e da solidariedade. A Páscoa de Jesus é sinal da vitória possível sobre a morte e todos os males.
Uma boa forma de viver a Páscoa consiste em esforçarmo-nos por fazer os outros participantes da vida de Cristo, cumprindo com primor o mandamento novo da caridade, que o Senhor nos deu na véspera da Sua Paixão: nisto conhecerão que sois meus discípulos, se vos amardes uns aos outros. Cristo ressuscitado repete-no-lo agora a cada um. Diz-nos: "amai-vos de verdade uns aos outros, esforçai-vos todos os dias por servir os outros, estai pendentes dos mais pequenos pormenores, para fazer a vida agradável aos que convivem convosco." 

Jesus Cristo, que passou da morte para a vida, fortifique nossa esperança. O Deus da vida abençoe a todos nós.

1 comentários:

Anónimo disse...

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