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sexta-feira, 5 de julho de 2013

Terrorismo Islâmico - Auto-Defesa ou Agressão?

Terrorismo é um método de repressão que usa de uma forma violenta e ilegal contra pessoas ou patrimônios, para atingir governos e alcançar objetivos políticos e religiosos.

O terrorismo islâmico também conhecido como terrorismo islamita, é também religioso praticado por aqueles cujas motivações estão enraizadas nas suas interpretações do Islão.

O Islão é uma religião, ou seja, um conjunto de crenças relacionadas com aquilo que os seus praticantes consideram como divinas e sagradas. Assim o Islão constitui, um sistema, não apenas espiritual religioso, mas também ideológico. O Islão é, por isso, um sistema compreensivo, com uma lei Alcorão. Concluímos que Terrorismo tem o sinônimo de terror, violência e o Islão de paz. Porém, e apesar do Islão significar paz, alguns grupos de terrorista cometem atos violentos e de terror invocando o nome de Deus (Allah) ou a religião Islâmica.


As controvérsias em redor do assunto recaem em determinar se o ato terrorista é auto-defesa ou agressão, auto-determinação nacional ou supremacia Islâmica; o alvejar não-combatentes; se o Islão alguma vez poderá compactuar com terrorismo; se alguns ataques descritos como terrorismo Islâmico são meramente atos terroristas cometidos por Muçulmanos ou nacionalistas; quanto apoio ao terrorismo há no mundo Islâmico. Estamos neste novo século perante um novo terrorismo, que tem um caráter internacional, pois não é restrito a fronteiras de um Estado. O novo terrorismo internacional surge em grupos que emergiram após a Guerra-fria. Esses grupos, ideológicos estão revoltados com as políticas ocidentais no médio oriente. Não querem mais a intervenção de outros Estados nas suas Nações.
A idéia de que há algo profundamente violento no que concerne ao Islão ou algo místico no que respeita as relações entre o Islão e a política é absurda. A maioria das pessoas do mundo muçulmano quer o que toda a gente quer, ou seja, viver as suas vidas dum modo muito simples, sem constrangimentos, sem serem incomodadas pelas idéias doutras pessoas sobre como devem ser e aquilo que devem fazer. O que existe, não é um confronto entre civilizações, mas antes uma competição entre as ideias sobre o que significa liberdade para o Médio Oriente. Pois, enquanto para os americanos, liberdade para o Médio Oriente, é poderem influenciar e manipular os governos nos países árabes, para os muçulmanos, a liberdade do Médio Oriente é a libertação da influência dos americanos e dos ocidentais nos seus governos e países.
Uma organização muito conhecida também por ter como base o terrorismo é Al Qaeda, que são inequivocamente de ordem política e de estratégia. Inicialmente alguns dos seus ataques tinham como objetivos a libertação de alguns dos seus companheiros. Contudo nos dias de hoje, os seus motivos, prendem-se com a tentativa de mudança de alguns regimes existentes em países árabes, entre outro motivos. Os objetivos destas organizações são o de libertar a interferência ocidental no Médio Oriente, por exemplo, no caso do Iraque, é libertar este da influência americana. Para alcançar estes objetivos, estas organizações não olham a meios. E, instrumentalizando o Islão, conseguem criar células terroristas em todo mundo. Contudo, as pessoas que eles escolhem para realizarem ataques bombistas, são indivíduos que estão fragilizados psicologicamente e são por isso mais vulneráveis. São pessoas que se sentem humilhadas, que não são ouvidas, que são pisadas, que tiveram um ente querido morto de uma maneira injusta (raids’s aéreos ou incursões militares), ou que sentem um elo entre elas e a causa que julgam estar correta (por exemplo a paz na Palestina e esta ser reconhecida oficialmente como país). As organizações terroristas escolhem para treinar pessoas que possam moldar, que lhe possam incutir uma ideia, a qual é um pecado grave, e fazê-las cumprir. Tudo isto é feito a longo prazo, com muito planejamento. Estas organizações terroristas, mostram pois um caráter “empresarial”, tem um sistema de comunicação em rede, com uma hierarquia própria, funções específicas, autonomia de ação.

Será muito difícil vencermos este novo terrorismo, Pois verificou-se que a utilização de meios bélicos para o combater traz o efeito contrário. Faz com que as organizações terroristas ganhem mais simpatia, por aqueles que até então não a tinham. Por exemplo numa entrevista feita por Mark Juergensmeyer a uma professora universitária de Bagdad: "Sabe, tínhamos tantas expectativas quando o Saddam caiu, mas agora, percebe, todas essas esperanças foram por água abaixo. Vocês, os americanos, tornaram-se iguais aos terroristas que vieram dizimar".

É difícil vencer o terrorismo nos seus próprios termos militantes, mas é possível contê-lo. Podemos contribuir para dissipar a idéia duma guerra cósmica, duma guerra entre o bem e o mal. Quanto mais cedo nos afastarmos duma linguagem bélica e voltarmos à linguagem dos direitos humanos internacionais e da dignidade de todos os indivíduos, melhor serão as nossas hipóteses de conquistarmos um mundo sem terrorismo, para evitar o que aconteceu com os Estados Unidos onde foi um atentado terrorista contra as duas torre gêmeas onde mataram muitas vidas inocentes.

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