Jim Jones (13 de maio de 1931 à 18 de novembro de 1978) sempre foi uma pessoa religiosa e amante de estudos sociais, foi um guerreiro contra a segregação racial e lutou muito para os negros e brancos viverem em paz, mas em algum momento seus propósitos se desvirtuaram e ele acabou se tornando um dos maiores monstros da história moderna:
Infância
Jim nasceu no interior dos E.U.A, filho de um veterano da Primeira Guerra Mundial, e teve o azar de viver na época da grande depressão de 29, porém sempre foi um menino religioso e interessado em livros políticos e sociais. Sua visão sempre foi de um mundo onde os negros e brancos fossem tratados de maneira igual.
Templo dos Povos
Templo dos Povos, esse foi o nome que Jim Jones deu a sua seita e como era um bom pregador, ela acabou crescendo bastante. Além disso, ele apoiava a união das raças e era bem visto por incentivar a adoção de crianças negras por pais brancos, e vice-versa.
Assim seu templo cresceu e foi movido para Califórnia. Nessa época surgiram as primeiras denúncias contra sua religião. Alguns membros que saíram disseram que ele fazia todos treinarem suicídio em grupo, além de dar duras punições físicas aos membros.
Jonestown
Vendo as coisas ficarem feias para seu lado, Jones resolveu pegar seus seguidores e ir para Guiana, onde comprou uma fazenda gigantesca e se mudou, levando com ele mais de 900 crentes, assim surgiu a comunidade de Jonestown, um lugar que entraria para história.
Mesmo longe dos E.U.A, as denúncias contra Jim só aumentavam, que iam desde sequestro de crianças de membros que abandonavam a Igreja até obrigar as pessoas a viverem em sua fazenda, que ele chamava de “A Terra Prometida”. Sendo assim o governo americano resolveu enviar o Senador Leo Ryan, junto com repórteres e mais algumas pessoas para irem ao lugar e ver se as denuncias eram reais ou não.
Confira:
Ataque aos inimigos
O Senador e sua comitiva foram muito bem recebidos por todos que lá viviam, parecia que todo mundo era feliz, negros e brancos juntos, vivendo em uma alegria jamais vista antes. No seu primeiro dia Leo Ryan deu um discurso dizendo que estava surpreso e feliz por ver que tudo estava bem.
Porém no dia seguinte começaram a chegar até ao Senador cartas e bilhetes com pedidos de ajuda, dizendo que muitos que estavam lá eram forçados a ficarem. Assim o representante do governo foi ao encontro de Jim Jones, que alegou ser tudo mentira e que aquelas pessoas "queriam aparecer". Mas mesmo assim ele permitiu que os revoltados fossem embora com o Senador, algo que parecia estranho, mas foi aceito.
Leo Ryan recém havia acordado e ainda estava se arrumando quando, pelas suas costas, um homem o atacou, tendo lhe enfiar uma faca na nuca, por sorte ele conseguiu desviar e lutou com o maluco, até que os outros lhe ajudaram a deter o atacante. Ninguém sabe o motivo desse homem ter atacado o Senador, mas muito acreditam que foi por ordem de Jim.
Já assustados, a comitiva resolveu partir logo, assim que arrumaram suas coisas todos foram para a pista. Enquanto os aviões eram carregados, diversos jipes vinham em sua direção cheios de homens fortemente armado. Antes que qualquer um notasse, os guerrilheiros começaram a atirar em qualquer coisa que se mexesse.
No primeiro minutos de ataque, os três repórteres morreram baleados, um dos aviões conseguiu chegar à pista e decolou, mesmo sobre tiros, contudo a aeronave que deveria levar o Senador estava ainda no chão, assim como ele, que foi encontrado e fuzilado pelos mandados de Jim. Assim Leo Ryan tornou-se o primeiro e único congressista americano a ser assassinado no cumprimento do dever.
A última “noite branca”
A última “noite branca”
Há muito tempo Jones fazia todos seus seguidores participarem de encenações de suicídio em massa, essas ocasiões ele chamava de "noite branca".
Naquele dia, depois de ter matado o Senador, ele reuniu todos os seguidores e preparou todos para morte. Depois de um discurso, foi distribuído para eles um copo com líquido venenoso. Para os bebes foram trazidos seringas e mamadeiras com o veneno mortal.
Tudo foi preparado, todos tinham que beber o conteúdo do copo ao mesmo tempo, pois isso seria sua redenção e salvação de suas almas. E na hora que a ordem foi dada todos realmente beberam, mais de 900 pessoas se mataram seguindo sua crença e o que dizia Jim Jones, dentre elas estavam 270 crianças, algumas que ainda eram de colo.
Apenas cinco pessoas conseguiram fugir e se esconder na floresta. Elas viram aquela cena de morte macabra.
Jim Jones não se matou com seus seguidores, seu corpo foi encontrado em um pavilhão com um tiro na cabeça. Muitos dizem que na verdade era um sósia e que o verdadeiro Jim tinha fugido e pego os mais de dez milhões que a seita havia juntado em todo esse tempo.
Assim dia 18 de novembro de 1978 se tornou um dos mais negros da história da humanidade, mostrando que nenhum fanatismo é bom e que a maldade ou loucura humana pode fazer coisas jamais pensadas, sendo capaz de matar os outros apenas com palavras… Com informações do site minilua.
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