Deus é o começo, o meio e o fim de todas as coisas. Ele é a mente ou razão suprema; a causa eficiente de todas as coisas; eterno, imutável, omnisciente, omnipotente tudo permeia e tudo controla; é justo, santo, sábio e bom; o absolutamente perfeito, o começo de toda a verdade, a fonte de toda a lei e justiça, a origem de toda a ordem e beleza e, especialmente, a causa de todo o bem.
Deus é Espírito, infinito, eterno e imutável em Seu Ser, sabedoria, poder, santidade, justiça, bondade e verdade.
Deus é espírito ( Jo 4.24)
Esta declaração significa: Deus é imaterial, completamente distinto de qualquer ser biológico, sem corpo físico; não se funde e nem se confunde com a natureza. Nenhum ícone retirado da ordem natural pode representar a divindade, que pertence a outro universo além, acima e incomparavelmente diverso do nosso. O Deus transcendente, no entanto, se fez imanente, penetrou o material ao encarnar-se em Cristo Jesus pelo qual ingressou objetiva e definitivamente na humanidade. Deus em Cristo revelou-se plenamente e, embora tenha se tornado verdadeiramente homem, não deixou de ser verdadeiramente Deus, conservando a plena e natural espiritualidade. A espiritualidade do regenerado é procedente, por derivação, do Regenerador, fonte e origem do espiritual. Deus é Espírito vivificante. O homem redimido é espírito vivificado. A diferença, pois, entre a criatura e o Criador ou entre o salvo e o Salvador é imensurável. O contacto entre Deus, um ser genuinamente espiritual, e o homem, espiritualizado por criação e por regeneração, dar-se-á sempre por iniciativa divina, que se efetiva concretamente pela encarnação do Filho e pela palavra das Escrituras e pelo testemunho interno do Espírito Santo.